
![]() |
|||
![]() |
HISTÓRIA DO FEIJÃO Muito já se pesquisou para descobrir a origem dessa extraordinária leguminosa, que apresenta diversas propriedades alimentícias. Uma das mais conhecidas versões aponta sua origem para a Mesoamérica, pelos vestígios datados de cerca de 7.000 a.C. Em função desses vestígios encontrados no local onde hoje se situa o México, surgiu a hipótese de que o feijoeiro ali originado teria sido domesticado e disseminado, posteriormente, pela América do Sul. |
||
Achados arqueológicos mais antigos, de cerca de 10.000 a.C., apontam para a possibilidade de os feijões terem sido domesticados na América do Sul, mais precisamente no sítio de Guitarrero, no Peru, e da América do Sul terem sido transportados para a América do Norte. Dados mais recentes sugerem a existência de três centros primários de diversidade genética, tanto para espécies silvestres como para as cultivadas: o mesoamericano, que se estende desde o sudeste dos Estados Unidos até o Panamá, tendo como zonas principais o México e a Guatemala; o sul dos Andes, que abrange desde o norte do Peru até as províncias do noroeste da Argentina; e o norte dos Andes, que abrange desde a Colômbia e a Venezuela até o norte do Peru. Além destes três centros americanos primários, podem ser identificados vários outros centros secundários em algumas regiões da Europa, da Ásia e da África, onde foram introduzidos genótipos americanos. O feijão está entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade. Era cultivado no antigo Egito e na Grécia, sendo, também, cultuado como símbolo da vida. Os antigos romanos usavam extensivamente o feijão nas suas festas gastronômicas, utilizando-o até mesmo como pagamento de apostas. Foram encontradas referências ao feijão na Idade do Bronze, na Suíça, e entre os hebraicos, cerca de 1.000 a.C. As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que feijão era o prato favorito dos robustos guerreiros troianos. A maioria dos historiadores atribui a disseminação dos feijões no mundo em decorrência das guerras, uma vez que esse alimento fazia parte essencial da dieta dos guerreiros em marcha. Os grandes exploradores ajudaram a difundir o uso e o cultivo de feijão para as mais remotas regiões do planeta. O feijão é uma leguminosa da família das Papilonáceas (Phaseolus vulgaris). Acredita-se que existam cerca de 55 espécies do grão, sendo que apenas cinco são cultivadas. O fruto é uma vagem que tem sementes (feijões) em seu interior. Apesar de haver duas diferentes explicações para a origem do feijão, uma certeza é indiscutível: o grão, uma espécie de patrimônio no prato do brasileiro, é um produto que cresceu no continente americano. Para o escritor italiano Umberto Eco, autor do livro O nome da rosa, o mais importante fato do milênio passado foi a introdução do feijão na Europa. Eco explica que, a partir do cultivo dessa espécie rica em proteínas, a dieta da população européia sofreu uma revolução para melhor. Outros vegetais, como a batata e o milho, trazidos pelos espanhóis, não se comparam ao feijão no que diz respeito ao fornecimento de proteínas, que até então eram disponíveis praticamente apenas na carne. A feijoada, prato típico brasileiro, oferece uma boa dose de proteínas ao combinar o feijão com as carnes suína e bovina, e seu valor nutritivo é complementado pelo arroz, geralmente servido como acompanhamento. |
|||
FONTE: site Feijão Kicaldo - Camil |
|||
![]() |
TIPOS DE FEIJÃO O feijão possui diversas variações. A espécie mais conhecida é a Phaseolus vulgaris, popularmente denominada "feijão comum". A difusão e a fecundação cruzada permitiram a criação de centenas de variedades, muitas delas surgindo espontaneamente ou através de uma seleção, como, por exemplo, o Feijão Carioca (criado pelo agrônomo Luiz D`Artagnan de Almeida no Instituto Agronômico de Campinas, em 1969, e semeado hoje em mais de 80% das lavouras do país). Outra curiosidade é que este feijão foi batizado de carioca porque o Sr. Luiz D`Artagnan achava que o desenho das manchas mais escuras nos grãos lembram o desenho da calçada da praia de Copacabana. |
![]() |
||
As variedades, relacionadas de acordo com o porte das plantas, distribuem-se em dois grupos: a anã, utilizada em grandes culturas, e a conhecida como “feijão-de- corda”, de caule longo, alto e trepador, com maturação parcelada e ciclo vegetativo longo. Essa variedade é cultivada em hortas. Em geral, as vagens são consumidas verdes. As variedades anãs são tidas como as melhores. Suas vagens oferecem paladar agradável, casca delicada e cozimento fácil, enquanto as outras vagens são tidas como de qualidade inferior. Destacam-se como variedade anã os seguintes tipos de feijão: carioca ou carioquinha, roxinho, rosinha, branco, preto, jalo e bolinha, entre outros. Entre as variedades tidas como inferiores, destacam-se o mulatinho, o chumbinho e o bico-de-ouro, menos exigentes do que as primeiras e mais produtivas. Essas variedades são comumente encontradas em São Paulo e Minas Gerais, além de serem cultivadas também em Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia. O feijão é essencial à alimentação da grande maioria dos brasileiros, podendo ser considerado um prato obrigatório e muito apreciado. No começo do século XX, a produção brasileira não bastava ao consumo, e o país chegou a importar os grãos do Chile e de Portugal. Em todos os continentes, o cultivo médio do feijão chega a um total de 19.300.000 ha, com um rendimento de 470 kg por hectare, aproximadamente. Cabe aos Estados Unidos o título de maior produtor mundial, apesar de os países do Oriente Médio ganharem em número por área cultivada. |
|||
![]() |
|||
Roxinho Ótimo acompanhamento para o arroz, também é adequado para o uso em sopas e saladas. Preto Uma “entidade” na mesa do brasileiro, é o ingrediente básico para a feijoada. É muito popular no Rio de Janeiro. Rajado Grão com fundo róseo e listras e pintas mais escuras. Não deve ser confundido com o rajadinho fresco. Tem sabor levemente adocicado, cozinha com muita facilidade e é indicado para ensopados. Seu caldo é muito saboroso. Carioca Às vezes confundido com o rajado, o carioca tem grãos menores, mais claros, com tom mais próximo do bege. Fradinho Ingrediente básico para o clássico quitute baiano, o acarajé. Seus grãos têm "umbigo" preto, são pequenos e beges. Não deve ser confundido com o feijão-de-corda. Rosinha Ao lado do tipo roxinho, é um dos mais consumidos pelo brasileiro. Pequenos e rosados, absorvem muito bem os temperos para seu preparo. Jalo Tem grãos ligeiramente alongados e uma cor entre o bege e o amarelo, com "umbigo" arroxeado. Ótimo para ensopados ou cozidos. Também absorve bem a adição de temperos. Branco Feijão de grãos grandes, se adapta bem tanto a pratos mais pesados como o cassoulet, uma espécie de feijoada branca, como a sopas e saladas. Bolinha De grão totalmente arredondado, é também conhecido como feijão-manteiga e faz sucesso na culinária portuguesa. |
|||
![]() |
![]() |
CURIOSIDADES |
||
(dados obtidos por pesquisas realizadas na década de 90) |
|||


Rua Quatorze, 265 - Presidente Kennedy -
Contagem - Minas Gerais
CEP 32145-090 - telefax: (31) 3394-6910
conversa@recemil.com.br - www.recemil.com.br
CEP 32145-090 - telefax: (31) 3394-6910
conversa@recemil.com.br - www.recemil.com.br